Eu nunca fui a pessoa mais educada do mundo... sempre tive um pé atrás com esse lance de ser legal... mas mesmo assim sempre que possível, eu era.
Hoje vindo pro centro, no ônibus, entrou uma senhora não muito arrumada, tinha a aparência de uma pessoa simples.
O motorista abriu a porta e ela ofegante pergunta:
- Esse ônibus passa na rodoviaria ?
- Passa perto - Respondeu o motorista
- Quando chegar la perto por favor me avisa ? Ela questionou.
Percebi então que o motorista não deu muita moral pra ela... ela se sentou inquieta pois não conhecia nada aqui e o medo de não encontrar a rodoviaria estava estampado em seu rosto.
Aquilo de certa forma mexeu comigo e me fez ir até ela, eu iria descer na rodoviaria também.
- Senhora, vai descer na rodoviária?
- Sim, mas não sei onde fica.
- Desce comigo, eu vou pra lá tambem.
Ela grudou em mim, ficou colada ao meu lado e aquilo me soou meio cômico por um momento.
- Pronto a gente desce no próximo.
Ela rapidamente balançou a cabeça em forma de "ok então". (risos)
Ônibus pára, porta abre e nós descemos.
A rodoviária ficava a alguns metros do ponto e fomos conversando até lá.
Falávamos sobre a dificuldade de morar longe de pessoas queridas e de como a saudade machuca, por um momento até esqueci que não estava bem de saúde e viajei na conversa, lembrei de tantas coisas, do Jardim de Infância, das broncas que minha mãe me dava, das tardes dormindo no colo da vovó, das noites mal dormidas com bronquite, amigos que o tempo levou, bolos de lama, a velha lona do circo que imaginávamos ser de verdade... lembrei de tudo que ficou e ficará gravado em mim pra sempre.
Quando dei por mim, já estava na rodoviaria e senhora que me acompanhara sorrindo dizia:
- Muito Obrigada Moço, nas minha orações vou pedir por você!
Com um aperto de mão carinhoso eu me despedi da D. Eva e deixei de viver o passado e dura realidade voltou a ter presença em mim.
Hoje vindo pro centro, no ônibus, entrou uma senhora não muito arrumada, tinha a aparência de uma pessoa simples.
O motorista abriu a porta e ela ofegante pergunta:

- Passa perto - Respondeu o motorista
- Quando chegar la perto por favor me avisa ? Ela questionou.
Percebi então que o motorista não deu muita moral pra ela... ela se sentou inquieta pois não conhecia nada aqui e o medo de não encontrar a rodoviaria estava estampado em seu rosto.
Aquilo de certa forma mexeu comigo e me fez ir até ela, eu iria descer na rodoviaria também.
- Senhora, vai descer na rodoviária?
- Sim, mas não sei onde fica.
- Desce comigo, eu vou pra lá tambem.
Ela grudou em mim, ficou colada ao meu lado e aquilo me soou meio cômico por um momento.
- Pronto a gente desce no próximo.
Ela rapidamente balançou a cabeça em forma de "ok então". (risos)
Ônibus pára, porta abre e nós descemos.
A rodoviária ficava a alguns metros do ponto e fomos conversando até lá.
Falávamos sobre a dificuldade de morar longe de pessoas queridas e de como a saudade machuca, por um momento até esqueci que não estava bem de saúde e viajei na conversa, lembrei de tantas coisas, do Jardim de Infância, das broncas que minha mãe me dava, das tardes dormindo no colo da vovó, das noites mal dormidas com bronquite, amigos que o tempo levou, bolos de lama, a velha lona do circo que imaginávamos ser de verdade... lembrei de tudo que ficou e ficará gravado em mim pra sempre.
Quando dei por mim, já estava na rodoviaria e senhora que me acompanhara sorrindo dizia:
- Muito Obrigada Moço, nas minha orações vou pedir por você!
Com um aperto de mão carinhoso eu me despedi da D. Eva e deixei de viver o passado e dura realidade voltou a ter presença em mim.
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